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Igreja Anglicana de Comunhão Livre em Joinville - SC


Anglo-Catolicismo
Anglo-Catolicismo

 
O termo anglo-catolicismo descreve pessoas, grupos, idéias, costumes e práticas dentro da Comunhão Anglicana que enfatizam a continuidade com a tradição católica. O Anglicanismo, sendo embora uma única Igreja, está na prática dividido em três ramos: os "Anglicanos da Alta Igreja", também chamados Anglo-Católicos, os "Anglicanos da Baixa Igreja", também conhecidos como Evangélicos e os "Anglicanos da Igreja Ampla", que caem no meio das duas correntes (e que hoje provavelmente são a maioria dos anglicanos ao redor do mundo). Embora todos os elementos da Comunhão Anglicana recitem os mesmos credos, os Anglicanos da Baixa Igreja tratam a palavra Católico no credo como um mero sinónimo antigo para universal, ao passo que os Anglicanos da Alta Igreja a tratam como o nome da Igreja de Cristo à qual pertencem eles, a Igreja Católica Romana, as Igrejas Ortodoxas e outras igrejas da Sucessão Apostólica. O Anglo-Catolicismo tem crenças e pratica rituais religiosos semelhantes às da Igreja Católica Romana. Os elementos semelhantes incluem na celebração de sete sacramentos, a devoção à Virgem Maria e aos santos (dulia, porém não hiperdulia), a descrição do seu clero ordenado como padres e madres, a criação de ordens religiosas, o uso de vestes eucarísticas (como a casula e a dalmática) em lugar de apenas estola e alva, e a descrição das suas celebrações Eucarísticas como Missa. Além disso, enfatizam a crença na Real Presença de Cristo na Eucaristia (tida pelo anglicanos em geral como mistério que se crê sem ser possível explicar; alguns anglo-católicos até mesmo defendem correntes como a da transubstanciação). Enxergam a crença e aderência aos 39 Artigos de Religião (de tendências evangélicas) como fato histórico, e não como realidade contemporânea. Preferem o Quadrilátero de Lambeth como declaração suficiente de fé. Usam, assim como os demais anglicanos, o Livro de Oração Comum em sua liturgia. A sua principal divergência em relação aos católicos romanos reside no estatuto, poder e influência do Bispo de Roma, pois a estrutura da Comunhão Anglicana assemelha-se mais à da Igreja Ortodoxa, com uma autoridade dispersa em que o Arcebispo de Cantuária é tido como "símbolo de unidade" e "primeiro entre iguais". Anglicanos refletem teologicamente segundo o "Tripé de Hooker": Bíblia, Tradição católica e razão. Enquanto os evangélicos dão mais valor às Escrituras e latitudinários à razão, anglo-católicos ressaltam o valor da Tradição, com especial ênfase nos sete concílios ecumênicos da Igreja. Após o Concílio Vaticano II, com a simplificação da prática litúrgica da Igreja Católica Romana, é muito difícil para um observador leigo perceber a diferença entre uma igreja romana e a maioria das igrejas anglicanas. Nesse aspecto, igrejas anglo-católicas se sobressaem por preservarem uma identidade litúrgica que é até mesmo mais formal que uma missa romana contemporânea, e que se assemelha esteticamente à missa tridentina. Um observador mais atencioso, contudo, consegue distinguir certas diferenças entre católicos tradicionalistas e anglo-católicos. Há diferenças sutis nas vestes e atos litúrgicos, bem como entre o Missal Romano e o Livro de Oração Comum Anglicano. Tais diferenças refletem peculiaridades do cristianismo nas Ilhas Britânicas que predatam à Reforma protestante, e até mesmo a submissão da Igreja Celta à Missão Romana do século VII. Além disso, teologicamente, o Anglicanismo tem se liberalizado mais rapidamente que outras denominações e até em regiões onde é tido como conservador, comparativamente o é muito menos que outras igrejas locais. O desenvolvimento da ala Anglo-Católica do Anglicanismo teve lugar principalmente no Século XIX e está fortemente associado ao Movimento de Oxford. Dois dos seus líderes, John Henry Newman e Henry Edward Manning, ambos ordenados clérigos anglicanos, acabaram por aderir à Igreja Católica e por se tornarem Cardeais. Embora o termo Catolicismo seja geralmente usado para designar apenas a Igreja Católica Apostólica Romana, muitos anglicanos (e outras igrejas protestantes) usam-no para se referirem também a si próprios, como parte da Igreja Católica geral (e não apenas Romana). Na verdade, algumas igrejas anglicanas, como a Catedral de St. Patrick em Dublin ou a "Catedral Nacional" da Igreja da Irlanda (anglicana), referem-se a si próprias como parte da "Comunhão Católica" e como "Igrejas Católicas" em anúncios dentro e em torno delas. Em 2009, devido à constituição apostólica Anglicanorum Coetibus, do Papa Bento XVI, os anglicanos que quisessem entrar "na plena comunhão com a Igreja Católica" seriam organizados em ordinariatos pessoais. Devido a este facto histórico, vários grupos anglo-católicos, querendo juntar-se à Igreja Católica, solicitaram à Congregação para a Doutrina da Fé para serem ingressados em ordinariatos pessoais.
Este texto é um excerto do artigo Anglo-Catolicismo da enciclopédia livre Wikipédia. Na Wikipédia, está disponível uma lista dos autores.